Casa nobre pombalina e neoclássica. Estrutura de barroquismo aristocrático, com sentido de unidade global e acordo das partes num todo bem articulado, onde se introduz o destaque de um corpo principal, mais ou menos centralizado, individualizado pelo frontão, colocado no topo do eixo da perspetiva a partir do eixo porta-janela, com exaltação do andar nobre. Sobriedade de proporções corretas e regulares pombalina. Pinturas murais de grande requinte cromático e frescura ornamental.
O Palácio do Viscondes do Torrão pertenceu aos Viscondes do Torrão e aos Duques de Aveiro. Teve como primeiros proprietários José Baião Lança Parreira do Sado e D. Catarina que casou com Joaquim Magalhães Mexia Macedo e Serra, Fidalgo da casa da suplificação e senhor da Casa da Lousã.
Deste casal nasceu em 1811 primogénito, Jerónimo de Magalhães Baião de Sande Lança Mexia que foi Primeiro Visconde por decreto em 14 de Setembro de 1855, tendo falecido em 1875.
D. Miguel Távora que eleitou no Palácio antes do Visconde era família de D. Catarina José Baião e Lança Ramo ao qual estava ligado á família dos Duques de Aveiro.
O palácio foi confiscado e entregue á Igreja á qual pertenceu até 1959, altura em que foi feita a permuta com a Igreja de São Francisco e o Palácio, estando registado em ata na Santa Casa da Misericórdia do Torrão. Acta de 1959. Este palácio é atualmente propriedade da Santa casa da Misericórdia do torrão e foi recentemente restaurado e é onde está instalado o lar de idosos da instituição - Residência João Paulo II.